quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vou pegar o trem azul, mas você sempre na cabeça

Por que o sentimento de vazio
de saber que não mais amarei
não mais sentirei o vento e o frio na barriga por ver alguém
o seu vestido de bolinhas brancas ficou aqui por muito tempo
e quando eu canto fico olhando dos lados e imaginando seus olhos
me vendo
Girassol dos mineiros e os vestidos que eu nunca rasguei
e o seu cabelo cor de ouro
a quanto tempo não via você
hoje eu vi!
você linda com seu namorado bonito
e parece que senti tudo de novo
espero que a boneca ainda esteja (mesmo que escondida) guardada com você
o meu pensamento ainda tem a cor do seu sorriso
e como eu me alimento de passado
me alimento de poesia ja existente
e so consigo criar o obvio
tudo o que você podia ser....
bem que podia ser minha namorada
sol e chuva na sua estrada
um pouco de tempestade na minha
um vento forte esta me levando para tão longe
que derrepente nesta vida eu nunca mais veja você
e que amanha a menina semente acaba brotando
e vira flor
porque o que eu sinto
sei que vou usar como abrigo
para no futuro gostar outra vez
preciso me soltar
então eu invento um cais
invento mais que solidão me da
invento lua nova e invento um bar
onde você vai aparecer sozinha
sem o bonitão
e eu estarei com meu quarteto de blues
tocando como nos velhos tempos
onde as mulheres casavam-se somente com os cafagestes
então sei que a vida é magia
é coisa que ninguém se explica
e eu invento um cenário onde tudo vai dar certo
e meu coração vai dar vida a outra
menina flor
e quem sabe eu não tenha você, mas com outro nome
outro corpo
outra vida
ja que nesta
o vento nos leva
 tão longe...
frases que as vezes nascem na gaita
e acabam em palavras
não se cansa de voar as palavras

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